Câncer de Bexiga

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Caracterizado pelo crescimento de células na parede da bexiga, o câncer de bexiga afeta majoritariamente pessoas idosas. Por se tratar de um câncer com altas taxas de reincidência, é necessário que haja acompanhamento com especialistas do sistema urinário.

Os fatores de risco são diversos como por exemplo, o tabagismo, possuindo até quatro vezes mais chances de desenvolver esse câncer. Outros riscos são: idade, infecção urinária por repetição, uso crônico de sondas, cálculos em bexiga e contato com reagentes químicos.

Sintomas do Câncer de Bexiga

Os sintomas do câncer de bexiga podem ser confundidos com outras doenças que afetam o trato urinário e, além disso, progredindo ao longo do tempo. O principal indicador é a hematúria (presença de sangue na urina), porém há outros sintomas que podem ser observados, como:

  • Dor ou queimação no momento de urinar;
  • Dores constantes na região inferior do abdômen;
  • Incontinência urinária;
  • Perda de peso recorrente e sem intenção.

Principais tratamentos

Para o câncer de bexiga, há diferentes tratamentos, sendo indicados após acompanhamento e avaliação médica.

Em estágios iniciais, quando o câncer está localizado apenas na bexiga pode ser indicada a ressecção transuretral, com o intuito de remover o tumor. Já em casos mais avançados, pode haver a necessidade de remoção parcial ou total da bexiga, sendo recomendado a cistectomia.

A cirurgia robótica, método minimamente invasivo, pode ser realizada em todos os casos nos quais está indicada a retirada de parte e total da bexiga, promovendo maior qualidade de vida ao paciente após o procedimento.

Radioterapia e quimioterapia

A radioterapia pode ser indicada antes ou após a cirurgia. Realizada de forma externa, os feixes de radiação no corpo servem para eliminar a presença das células causadoras do câncer. O tempo de tratamento pode variar de acordo com o estágio da doença.

Já na quimioterapia há a utilização de medicamentos para a eliminação dessas células. Nesta modalidade de tratamento há a possibilidade de se injetar, através de um cateter, a droga diretamente na bexiga. Como na radioterapia, o tempo de tratamento pode variar de acordo com o estágio da doença.

Dr. Glauco Melo
Urologista - CRM 121235

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