Tratamentos Sexuais
Os distúrbios sexuais são caracterizados por mudanças psicofisiológicas em diferentes situações e fases do comportamento sexual.
Entre as principais disfunções sexuais masculinas, podemos destacar a diminuição da libido, disfunção erétil e transtornos ejaculatórios (incluindo ejaculação precoce em homens com idades entre 18 e 59 anos). Uma ou mais condições podem ocorrer ao mesmo tempo em um indivíduo.
A incapacidade de atingir e/ou manter uma ereção suficiente para uma relação sexual satisfatória é um sintoma angustiante, afetando até um terço dos homens adultos ao redor do mundo. No entanto, poucos chegam a buscar ajuda para o diagnóstico e tratamento adequado.
Os fatores de risco associados aos distúrbios sexuais são doenças sistêmicas, como hipertensão e diabetes mellitus, obesidade, transtornos psicológicos, sedentarismo, tabagismo, entre outros.
Embora seja mais comum em homens mais velhos, também afeta mais os jovens, causando um grande impacto na qualidade de vida.
Disfunção Erétil
A disfunção erétil é um termo usado para descrever homens que não conseguem adquirir ou manter uma ereção.
Tratamentos
O objetivo do tratamento dessa condição é permitir ao homem atingir e manter uma ereção para que ele possa ter relações sexuais. Dependendo da causa da disfunção erétil, o tratamento pode incluir um ou mais das seguintes medidas:
- Obesidade: a redução de peso e a mudança de hábitos podem melhorar a libido e a função erétil em alguns homens;
- Uso de determinados medicamentos e substâncias: quando possível, pode ser útil usar medicamentos alternativos para tratar a hipertensão e a dor. Parar de fumar e, reduzir ou parar o álcool pode ser benéfico;
- Próteses penianas: uma prótese peniana é um dispositivo que é implantado cirurgicamente e infla para permitir que o pênis fique ereto. Essas próteses podem ser hastes semirrígidas ou cilindros infláveis que são inseridos nos corpos cavernosos;
- Terapia de reposição de testosterona: a terapia de testosterona é prescrita se os testículos de um homem não produzem o suficiente do hormônio testosterona. Não é benéfico para melhorar a função sexual em homens cujos corpos produzem quantidades normais de testosterona. É possível determinar a quantidade desse hormônio, a partir de exames de sangue;
- Psicoterapia: Na grande maioria dos casos, a disfunção erétil está associada à depressão, ansiedade e insatisfação com o relacionamento.A psicoterapia pode ser uma grande aliada para melhorar a relação com o(a) parceiro(a).
Distúrbios de ejaculação
A ejaculação precoce é definida como a ejaculação que ocorre muito cedo, antes que o homem esteja pronto, causando angústia e sofrimento em um momento que deveria ser prazeroso. A ejaculação precoce faz com que o pênis fique flácido, dificultando a penetração.
Tratamentos
O uso de medicamentos pode ser uma boa solução para esses pacientes, uma vez que eles atuam como inibidores seletivos da recaptação da serotonina, prolongando o tempo entre a excitação e a ejaculação em alguns homens. Este é considerado o tratamento mais eficaz para a ejaculação precoce.
Ejaculação retardada ou inibida: nesta condição, os homens não têm dificuldade em adquirir e manter uma ereção, mas são incapazes de chegar ao clímax e ejacular. Isso pode ocorrer decorrente do uso de alguns medicamentos antidepressivos. O ajuste da dose do medicamento geralmente é útil.
Libido Diminuída
A prevalência de libido reduzida é estimada em 5 a 10% nos homens, os casos aumentam com a idade e frequentemente acompanha outros tipos de disfunção sexual.
Homens com disfunção erétil podem apresentar perda da libido como uma consequência secundária. No entanto, a maioria dos pacientes que se queixam de disfunção erétil não se queixam de redução da libido ou desejo sexual. A baixa libido costuma ser secundária a medicamentos, depressão, doença sistêmica ou deficiência de testosterona, mas também pode ser causada por fatores psicológicos como ansiedade. A maioria dessas condições é potencialmente tratável.
As causas mais comuns de diminuição da libido e seu tratamento incluem:
- Psicológico, podendo ser tratado com psicoterapia;
- Baixa testosterona, o hormônio mais comum associado à baixa libido, é tratada com terapia de reposição de testosterona. Outros hormônios que devem ser avaliados em homens com libido baixa incluem prolactina sérica, TSH e estradiol. A testosterona vem em diferentes formas, incluindo uma injeção, gel ou cápsula.
Qualquer tratamento de disfunção sexual deve ser indicado e acompanhado por um especialista.
Dr. Glauco Melo
Urologista - CRM 121235
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